quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eu sei que você está aqui...

Concordo com o Stevie!

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terça-feira, 16 de outubro de 2007

Falando sobre Ritmo

Ritmo vem do grego Rhytmos e designa "aquilo que flui", que se move, um movimento regulado.
Toda nossa vida é organizada pelo ritmo! Basta observarmos nossos batimentos cardíacos, nossa respiração, nosso caminhar. Nossa convivência social também é organizada pelo ritmo: olhe para o trânsito, veja os horários de ônibus, de aula; enfim, "há um tempo para cada coisa" - tempo de trabalhar; tempo de estudar; tempo de brincar; tempo até para reclamar que falta tempo! Enfim, há tempo pra tudo!

A Arte é uma metáfora da vida, ou seja, imitação da natureza de forma simbólica e figurativa, impressão e expressão de nosso modo de ver e sentir a vida. Como na vida, o ritmo está presente também nas Artes. Vemos isso mais claramente na Música e na Poesia.
A organização rítmica é chamada de métrica, que é a medição do tempo em freqüências, ou seja, número de repetições que determinado fenômeno ou acontecimento ocorre. Por exemplo, quantas vezes você sorriu hoje? Quantas vezes a brisa beijou sua face? Quantas vezes seu coração bate em um minuto?

Podemos esquematizar o ritmo de acordo com sua freqüência (número de repetições). Na música estes esquemas são chamados de “Compasso”, que é a forma de medir e agrupar os tempos musicais. Esses agrupamentos de tempos podem ser de dois, três, quatro, cinco, seis, sete, enfim, quanto tempo quisermos. Os agrupamentos mais comuns na música ocidental são os de dois, três e quatro tempos, chamados, consecutivamente, de compasso binário, ternário e quaternário:

Compasso Binário (agrupamento de dois tempos) 1 2 1 2 1 2 etc.
Compasso Ternário (agrupamento de três tempos) 1 2 3 1 2 3 1 2 3 etc.
Compasso Quaternário (agrupamento de quatro tempos) 1 2 3 4 1 2 3 4 etc.

Para melhor visualizarmos os agrupamentos de tempos, utilizamos uma pequena barra vertical, chamada de barra de compasso:

Além de poder ser agrupado, o tempo também pode (e deve) ser subdividido! A esta subdivisão chamamos pulso, que é a menor unidade de medida do tempo musical. Este procedimento funciona analogicamente a um relógio de pulso: a menor divisão do tempo no relógio é o segundo e o maior agrupamento é a hora; como sabemos, em uma hora temos 3600 segundos (60 segundos multiplicados por 60 minutos). Porém, o instrumento utilizado para medir o tempo na Música não é o relógio, mas o metrônomo, que nada mais é do que uma espécie de “relógio musical” que produz pulsos de duração regular. Sendo um importante instrumento para o estudo musical, pode ser encontrado em duas versões: mecânico e eletrônico.




Fisicamente, podemos marcar o pulso com os pés ou com as mãos ou, então, cantarolar em forma de sílabas, como “tá tá tá tá”. Quando ouvimos música, marcamos o pulso intuitivamente e o ritmo da música é capaz de nos influenciar, fazendo com que caminhemos mais ou menos rápido, conforme seu andamento (velocidade). Embora sejamos capazes de acompanhar intuitivamente o ritmo, muitos iniciantes sentem enorme dificuldade quando tentam racionalizar o tempo musical, ou seja, contar ou marcar o tempo enquanto tocam. Na verdade, assim como na vida, o ritmo precisa ser vivenciado antes de ser racionalizado e entendido. Para isso existem estudos específicos, peças e verdadeiras “brincadeiras” (quem disse que não pode ser divertido?) para desenvolver a percepção rítmica do estudante. No entanto, é importante salientar que a prática diária é essencial para que se alcance os objetivos propostos.




Lembre-se: "música é um estilo de vida"




Embora todos os músicos lidam com o ritmo, frequentemente é associado ao trabalho dos percussionistas. Veja o que a web tem de legal em termos de ritmo e percussão:







Barbatuques (percussão corporal)




Entrevista com o mestre Jorginho do Pandeiro



E, para você se divertir, uma aula gratuita de pandeiro com uma professora fora do comum:
http://www.youtube.com/watch?v=PjvVWi6VPOw